Sinais físicos evidentes:
Podem incluir hematomas, queimaduras, cortes, fraturas, dores crônicas, distúrbios digestivos, dificuldades respiratórias e lesões recorrentes. Em muitos casos, a vítima apresenta explicações inconsistentes, vagas ou pouco convincentes para tais ferimentos, o que pode indicar a tentativa de ocultar a violência sofrida.
Mudanças no comportamento e atitudes:
A vítima pode demonstrar sinais como medo constante, especialmente ao falar sobre o lar ou parceiro, como se temesse ser punida por algo. Ansiedade excessiva, isolamento social, retraimento, baixa autoestima e sentimentos persistentes de culpa. Essas mudanças comportamentais geralmente refletem o impacto emocional da violência sofrida e podem indicar que a vítima está vivendo em um ambiente abusivo.
Isolamento social:
A vítima tende a se afastar de amigos, familiares e do convívio social, muitas vezes em decorrência do controle, da manipulação ou das ameaças do agressor. Pode evitar eventos sociais, restringir seus contatos e permanecer reclusa em casa, o que contribui para o aumento da vulnerabilidade e dificulta a busca por ajuda.
Baixa autoestima:
A vítima pode apresentar sentimentos persistentes de inferioridade, culpa ou vergonha. Frequentemente, acredita que merece o tratamento abusivo ou que é responsável pela violência que sofre. Essa percepção distorcida de si mesma enfraquece sua capacidade de reagir e buscar ajuda, perpetuando o ciclo de abuso.
Comportamento submisso:
Algumas vítimas adotam uma postura submissa na tentativa de evitar conflitos ou agressões. Procuram agradar o agressor a todo custo, monitorando suas palavras, atitudes e até expressões para não provocar reações negativas. Esse comportamento é, muitas vezes, resultado do medo e da pressão constante vivida no relacionamento abusivo.
Perda de peso e aparência negligenciada:
A vítima pode apresentar perda de peso repentina e sinais de descuido com a própria aparência. É comum o uso de roupas sujas, danificadas ou inadequadas para o clima, além de cabelo desarrumado, cansaço constante e possíveis sinais de desnutrição. Esses aspectos podem refletir o impacto físico e emocional da violência, bem como a perda da autonomia ou da autoestima.
Sentimentos de desesperança:
A vítima pode acreditar que não há saída para a situação de violência, sentindo-se presa em um ciclo contínuo de abuso. Essa sensação de impotência e falta de perspectivas pode levar à apatia, à desistência de pedir ajuda e, em casos mais graves, a pensamentos autodestrutivos.
Monitoramento constante:
O agressor pode invadir a privacidade da vítima de forma controladora e abusiva. É comum que exija saber onde ela está, com quem se encontra e o que está fazendo a todo momento. Em muitos casos, o agressor também verifica mensagens, ligações e redes sociais da vítima, restringindo sua liberdade e autonomia. Esse comportamento é uma forma de vigilância opressiva que contribui para o isolamento e o medo.