Ouça sem julgar:
Se a pessoa se abrir com você, escute com atenção e empatia. Evite julgamentos, críticas ou questionamentos que possam fazê-la se sentir culpada. Demonstrar acolhimento e respeito é essencial para que ela se sinta segura ao compartilhar sua realidade.
Ofereça apoio emocional:
Deixe claro que ela não está sozinha e que tem com quem contar. Valide seus sentimentos, mesmo que ela ainda não esteja pronta para tomar decisões imediatas. O apoio emocional é o primeiro passo para quebrar o ciclo do silêncio e da dependência.
Encaminhe para ajuda profissional:
Sugira, de forma cuidadosa, que ela procure apoio de profissionais especializados, como psicólogos, assistentes sociais, advogados ou centros de atendimento à mulher. Evite impor soluções: cada vítima tem seu próprio ritmo e realidade.
Respeite o tempo e as decisões da vítima:
Evite pressioná-la a agir antes que se sinta pronta. Muitas vítimas permanecem em relações abusivas por medo, dependência financeira, filhos ou ameaças. Seu papel é estar por perto, apoiar e oferecer informações, sempre respeitando suas escolhas.
Ofereça recursos de segurança:
Se a vítima demonstrar intenção de sair da situação de violência, ajude-a a acessar recursos concretos, como:
- Abrigos temporários ou casas de acolhimento
- Serviços de emergência
- Delegacias especializadas
- Planos de segurança (ex: rotas de fuga, documentos organizados, contatos de confiança)
Oferecer apoio a uma pessoa que enfrenta violência doméstica é um ato de solidariedade e coragem. É importante lembrar que cada situação é única, e o apoio deve ser adaptado às necessidades e circunstâncias da vítima.